Quando na Tailândia, cuidado ao atravessar

31 . maio . 2017

Morar fora é uma experiência intensa. Pode perguntar por aí a qualquer pessoa que já fez intercâmbio, curso, um mestrado fora do seu país, acredito em a resposta vai ser essa: intenso. Se para bom ou mau, não sei, aí depende de outros fatores!

 

Dessa vez não está sendo diferente. Desde o primeiro dia, é tanta superação diária, a cada semana as coisas mudam tanto de parâmetro, a cada marca de mês que se completa eu percebo o quanto eu já mudei que eu me pego pensando, quem vai ser a Carol daqui um ano?

 

Dá medo pensar nisso, mas a gente vive na base do medo mesmo.

 

Quando eu cheguei, o trânsito aqui me assustava muito, apesar de não vir de uma cidade tranquila nesse aspecto. Pra começar, aqui é cinco vezes pior que o Rio em relação a congestionamento, a mão é inglesa, você vai ver três pessoas numa moto on daily basis, as calçadas (em alguns lugares) são no mesmo nível da rua – o que é bem assustador considerando o tamanho de algumas dessas ruas – e a regra de a prioridade é do pedestre fica meio esquecida por aqui, muitas vezes.

 

O trânsito na Tailândia, para mim, é uma metáfora que explica a confusões de sentimentos que morar fora traz.

 

No primeiro momento, tudo é muito grande, a gente quase tem a impressão de que não vai aguentar. Os lugares pra aprender a andar, as pessoas que você conhece, o trabalho novo, morar sozinha pela primeira vez… Foi tanta coisa nova de uma vez só que, às vezes, parecia que ia faltar o chão.

 

Só que, depois que você viu uma quantidade significativa de coisas que te chocam e viveu coisas marcantes que te fazem crescer, na maioria das vezes isso acontece no primeiro mês, você vê que viver na Tailândia e viver em qualquer lugar não é tão diferente.

 

A vida flui e acontece, independente da localização geográfica. As pessoas que você conhece, não precisam virar seus melhores amigos em duas semanas, e tudo bem. Você se sente sozinha às vezes, e tudo bem. Os perrengues ganham consequências bem maiores, e a gente aprende a lidar. A gente não tem que gostar de tudo só pra provar, pra nós mesmos, que estamos amando a experiência, e a gente cresce com isso.

 

Então, uma certeza que eu tenho, é que eu não vou parar de viver e desfrutar tudo ao máximo por medo do desconhecido. E, voltando a metáfora do trânsito, não adianta só viver momentos calmos andando pela calçada, mas precisamos aumentar a cautela quando formos atravessar.

Agente de Viagens: um luxo que não custa nada, ou quase nada.

01 . maio . 2017

No dia do trabalho eu trago este texto…
Pense nos mais diversos serviços de luxo que existem no mundo e imagine quanto esses profissionais cobram por hora. Pensou? Pois é, custam muito, muito caro.

Mas não estou falando aqui de profissionais pé de chinelo, desses que aceitam qualquer trocado por, justamente, saberem que seu serviço é pobre, ruim, ordinário. São dos bons, dos requisitados, dos especialistas no que fazem que estou me referindo.

A boa notícia é que existem profissionais que cuidam de toda a sua viagem sem cobrarem nada ou quase nada.

Imagine um profissional que estará ao seu dispor 24 horas por dia, que se responsabilizará por organizar e monitorar toda sua viagem, te livrando assim dessa preocupação ou responsabilidade? Você não precisará se preocupar em saber se seu voo sofreu alteração, em remarcar seu voo, em saber se está tudo certo com seu hotel, em ligar para o hotel e avisar que chegará mais tarde etc. Tudo isso e muito mais são nossas responsabilidades, porque somos responsáveis por cada vírgula que diga respeito à sua viagem.

Mas como assim sem custar nada?

O agente ou consultor de viagem é especialista em otimizar o seu tempo e dinheiro durante as suas viagens, pois eles sabem perfeitamente como programar todo o seu roteiro para que você aproveite o máximo, o que no final acaba resultando em uma tremenda economia. Eles sabem o que é bom e o que é cilada.

A internet possui ótimos sites de compras de viagens, mas viagem não está para compra e sim para consultoria, algo que é impossível das máquinas fazerem.

Logo, aquela oferta super convidativa do “site tal”, torna-se muito mais cara por justamente ela não acompanhar as informações e orientações necessárias para que você melhor aproveite, algo que somente profissionais qualificados e experientes podem proporcionar.

O que muita gente que compra na internet são sabe, é que quando o cliente precisa de algum serviço que vá ocupar um atendente, será cobrada uma taxa de serviço. Uma vez um cliente meu tinha comprado um aéreo no site da GOL e precisou remarcar. A atendente disse que além da multa, seria cobrada a taxa de serviço. Ou seja, comprar diretamente no site é bom, até você precisar de alguém para te ajudar. Entenda que na vida, nada é de graça.

Quando comprar em agência de viagens sai mais caro?

Quando surge uma diferença de preço entre um mesmo produto na agência de viagens e na internet, a diferença da agência pode variar entre 7 e 15%, referente ao comissionamento. Mas preste atenção, estou falando aqui de um mesmo produto, isso quando a internet está com o melhor preço, o que pode ser muito relativo pois algumas agências conseguem até bater os preços de muitos sites.

Pagar de 7 a 15% para ter um bom profissional ao seu dispor, cuidando da sua viagem sem necessidade de você falar com um SAC que te atenderá depois de você falar com 10 gravações, é algo muito barato no final das contas, isso quando há de fato um acréscimo pois muitas vezes o bom agente faz o seu dinheiro render diante do custo-benefício.

A questão aqui não é o luxo da ostentação, e sim o luxo de ter alguém cuidando do seu bem estar, de preencher um tempo que você pode ocupar fazendo coisas mais importantes para o seu dia a dia.

O papel do bom agente de viagens é otimizar o seu tempo, as suas viagens e a sua vida.

Créditos:
Por: Edu Gomes

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